A interpretação de Allison sobre a noção kantiana da ‘validez objetiva’

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Ángel Rivera-Novoa

Resumo

O presente artigo, num primeiro momento, expõe o problemas das duas partes da ‘Dedução’ de Kant; logo disso, mostra-se como Allison faz uma interpretação do problema em questão e, ao mesmo tempo, da sua interpretação sobre a ‘validez objetiva’ das categorias; posteriormente, analisa-se o contraste entre o dito por Kant nos Prolegômenos sobre a diferença entre os juízos de percepção e os juízos de experiência, por um lado, e pelo outro, a diferença estabelecida nos §§18-19 da ‘Dedução‘ entre a unidade subjetiva e a unidade objetiva da consciência. Este contraste vai permitir concluir, a partir da interpretação de Allison, que se a postura de Kant exposta nos Prolegômenos e na Crítica à Razão pura são consistentes, então não é explicável o fato de que existam certos juízos sem a participação dos conceitos puros do entendimento; se, por outro lado considera-se que o dito por Kant na ‘Dedução’ é uma modificação do exposto, nos Prolegômenos existiriam juízos validos de forma subjetiva e objetivamente ao mesmo tempo.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Rivera-Novoa, Ángel. (2016). A interpretação de Allison sobre a noção kantiana da ‘validez objetiva’. Quaestiones Disputatae: Temas En Debate, 9(18), 62-76. Recuperado de http://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/1042
Seção
Artículos Núm. 18

Referências

Adickes, E. (1889). Kants Kritik der reinen Vernunft. Berlin, Deutschland: Einleitung und Anmerkungen.
Allison, H. (1992). El idealismo trascendental de Kant: una interpretación y defensa. (Trad. Dulce María Granja). Barcelona, España: Anthropos.
De Vleeschauwer, H. J. (1934). La déduction transcendentale dans l’oeuvre de Kant. Paris, Francia: Garlan.
Erdmann, B. (1878). Kants Kritizismus in der 1. und 2. Auflage der Kritik der reinen Vernunft. Leipzig, Deutschland.
Henrich, D. (1982). The Proof Structure of Kant’s Transcendental Deduction. En Ralph, C. S. W. (Ed.), Kant on Pure Reason. Oxford, England: OUP.
Kant, I. (KrV). Crítica de la razón pura. (Trad. Pedro Ribas). Madrid, España: Alfaguara.
________. ‘Deducción Trascendental de los conceptos puros del entendimiento’ (Trad. Gonzalo Serrano). Ideas y Valores, 52(123), 73-102.
________. (Prol.) Prolegómenos a toda metafísica futura que pueda presentarse como ciencia. Buenos Aires, Argentina: Charcas.

Paton, H. J. (1936). Kant’s Metaphysic of Experience: A Commentary on the First Half of the Kritik Der Reinen Vernunft. Routledge.

Smith, N. K. (1979). A Commentary to Kant’s’ Critique of the pure reason’. Library of Alexandria.
Walker, R. (ed.). (1982). Kant on Pure Reason. Oxford, England: OUP.