Sobre a necessidade metafisica do homem no pensamento de Schopenhauer desde a negação da vontade à proposta de uma metafisica natural

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Camila Narváez-González

Resumo

Ao longo do desenvolvimento do pensamento de Arthur Schopenhauer, existem vários momentos reflexivos os quais falam sobre a origem, fundamentos e limites do pensamento metafisico. Desde a primeira publicação da sua filosofia, Schopenhauer compreende a existência partindo do denominado pessimismo da sua teoria da Vontade de viver e propõe a necessidade de negá-la. Mais adiante, nos complementos a “O Mundo como Vontade e Representação”, o pensador proporá seguindo ao Kant que a metafísica é uma necessidade conatural ao homem, cujas prementes preocupações serão resolvidas de forma diversa pelas religiões e filosofias. No entanto, as duas, dadas as limitações do nosso conhecimento condicionado só poderão nos oferecer aproximações no transcendental, jamais nunca certezas nem evidencias. Só a intuição pode nos dar o acesso à melhor elucidação metafisica possível, será a partir disso que a humanidade encontra em suas diversas expressões metafisicas um saber transversal e atemporal do qual se nutrem tanto as religiões como sistemas filosóficos. O presente trabalho tem a pretensão de relacionar, partindo de uma leitura do texto Sobre a Necessidade Metafisica do Homem, os dois momentos da filosofia schopenhaueriana: a abordagem da filosofia da vontade e a afirmação de uma metafisica natural.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Narváez-González, C. (2016). Sobre a necessidade metafisica do homem no pensamento de Schopenhauer desde a negação da vontade à proposta de uma metafisica natural. Quaestiones Disputatae: Temas En Debate, 9(18), 12-30. Recuperado de http://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/1039
Seção
Artículos Núm. 18

Referências

Kant, I. (1993). Crítica de la Razón Pura. Trad. Pedro Ribas. México: Alfaguara.
Ruiz Callejón, E. (2007). Metafísica e Interpretación en Schopenhauer: El recurso al cuerpo como medida. En I. Sáez, J. de la Higuera. & Zúñiga. (Ed.), Pensar la Nada: Ensayos sobre filosofía y nihilismo (pp. 21-40). Madrid, España: Biblioteca Nueva.

________. (2011). Schopenhauer y la afirmación del ‘error fundamental’: «Estamos aquí para ser felices». Gaceta de Antropología, 27(2), artículo 21. Recuperado de http://hdl.handle.net/10481/17344.
________. (2013). Arte y religión en Schopenhauer: de la necesidad metafísica a la justificación estética de la existencia. Franciscanum: revista de las ciencias del espíritu, 55(159), pp. 57-104. Recuperado de http://dialnet.unirioja.es/servlet/ articulo?codigo=4563170.
Safranski, R. (2013). Schopenhauer y los años salvajes de la Filosofía. Trad. José Planells. Buenos Aires, Argentina: Tusquets Editores.

Schopenhauer, A. (1975). Sobre la religión: un diálogo. En Ensayos sobre Religión, Estética y Arqueología. Trad. Edmundo González Blanco. Madrid, España: La España moderna.
30
________. (2003). El Mundo como Voluntad y Representación. Vol. (1). Trad. Roberto Aramayo, Madrid, España: Fondo de cultura Económica.
________. (2003). El Mundo como Voluntad y Representación. Vol. (2). Trad. Roberto Aramayo. Madrid, España: Fondo de cultura Económica.
________. (2006). Adiciones a la teoría de la nihilidad de la existencia. En Parerga y paralipómena. Trad. Pilar López de Santa María. Madrid, España: Trotta.