O político e a participação: um projeto para a paz com a primeira infância

Resumo

O presente artigo evidencia a necessidade de desnaturalizar a ideia adulto-Centrica da subordinação da criança ao respeito do adulto. Se convida em reposicionar a noção de infância em um lugar onde se reconhece a capacidade da criança em criar símbolos para gerar cultura, e é possível, mediante sua preparação para a cidadania por meio de uma educação que a reconheça, a valorize e a respeite, como ator dinâmico e participante desde sua emancipação na constituição da sociedade compartilhada com os adultos. Seguido disto, este artigo concebe à criança como um sujeito de direitos, com a capacidade de tomar parte nos assuntos que a afetam. Desenvolve-se a ideia da participação como direito-dever em todo cenário na intenção de favorecer sua formação no político, o desenvolvimento integral humano e a procura do bem comum para a paz. Retorna-se ao origem da política e da paz para entendê-las, e assim, o sentido real delas como aporte para a reconstrução do tecido social.