O Marx segundo a subjetividade e desesperança em Kierkegaard

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Diego Hoyos

Resumo

Algumas das ideias Marxistas segundo Sartre, tem sido mal interpretadas pelos líderes como Stalin, impedindo a aplicação fidedigna das ideias de Karl Marx deixando para o registro histórico a marca da violência denominada como “Fraternidade-Terror”: que não é mais do que a imposição do socialismo a partir de meios violentos. Desta forma, o existencialista francês recorre ao psicanálise de Freud, às raízes do existencialismo kierkegaardiano, e alguns de seus conceitos filosóficos com a intenção de reestruturar a execução das ideias do Marx, as quais tem sido o resultado de um fracasso nos inicios do século XX. Sartre expõe as deficiências dos marxistas e as diferentes causas que tem estruturado o capitalismo como o sistema socioeconômico dominante. No entanto, também o capitalismo tem desumanizado ao sujeito, aniquilando sua subjetividade. Em “A Doença até a Morte”, Kierkegaard conceitua o conceito da desesperança como uma doença de morte que evidencia a necessidade do ser humano pela sua realização subjetiva. O objetivo deste artigo é fazer uma hermenêutica da noção de desesperança em Søren Kierkegaard com relação às concepções de subjetividade em Sartre, Marx e alguns neomarxistas, abordando algumas críticas vigentes ao respeito do Marx y Kierkgeaard, até chegar à pós-modernidade mediante Slavoj Zizek, com a intenção de ressaltar as incongruências do marxismo e do capitalismo na negação da subjetividade. O retorno ao conceito existencial da desesperança no filósofo dinamarquês no presente artigo, não tem a pretensão de achar coincidências com a filosofia marxista, senão refletir de forma crítica sobre o significado da subjetividade na atualidade.

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Como Citar
Hoyos, D. (2016). O Marx segundo a subjetividade e desesperança em Kierkegaard. Quaestiones Disputatae: Temas En Debate, 9(18), 31-52. Recuperado de http://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/1040
Seção
Artículos Núm. 18

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