O PARADOXO AMBIENTAL NO PÓS-CONFLITO COLOMBIANO

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Daisy Johana Rodríguez Galán

Resumo

O Estado colombiano na implementação dos acordos de paz deve garantir o desenvolvimento sustentável, de forma que a construção da paz não possa transmutar como uma ameaça ao meio ambiente. A relevância do meio ambiente na construção da paz é inegável, uma vez que o conflito armado ocorre em meio à exuberante biodiversidade que o país possui, sendo mais uma vítima de grupos armados fora da lei, tráfico de drogas, corrupção, entre outros. A biodiversidade e os ecossistemas são os recursos naturais que permitem o crescimento econômico e o desenvolvimento social florescer, mas, infelizmente, estes são ameaçados por práticas insustentáveis que esgotam esses ecossistemas, mesmo de forma irreversível. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, todas as partes interessadas devem estar envolvidas: agentes privados, o governo, a sociedade civil, entre outros; para entender o valor da biodiversidade e, assim, estabelecer políticas e investimentos que criem novos benefícios. Esta é uma oportunidade para a Colômbia melhorar sua economia em torno dos recursos naturais, pois é inegável que o conflito armado tem causado danos ao meio ambiente. O paradoxo, com relação à proteção do meio ambiente no pós-conflito, indica que, não porque os acordos de paz sejam implementados, a proteção dos recursos naturais é gerada automaticamente; caso contrário, experiências como a da República do Congo permitem observar que, se os desafios na resolução de conflitos relativos ao meio ambiente forem ignorados, isso poderia levar a uma maior destruição do patrimônio natural da Nação. Portanto, é importante analisar a relação entre paz e meio ambiente, e para isso é necessário estudar outros cenários em nível internacional; bem como que tratamento será fornecido nos acordos de paz para as áreas ocupadas pelos grupos insurgentes e, finalmente, o papel dos escritórios jurídicos no pós-conflito.

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Seção
Articulos PI Vol. 30
Biografia do Autor

Daisy Johana Rodríguez Galán

Magíster en Derecho Administrativo Universidad Santo Tomás Tunja. Docente e investigadora y asesora área de público de consultorio jurídico de tiempo completo de la Fundación Universitaria Juan de Castellanos.Fundación Universitaria Juan de Castellanos, Facultad de Ciencias Jurídicas y Políticas Internacionales, Coordinación Centro de Investigaciones y de Extensión. Grupo de investigación GLOBALIZACIÓN Y DERECHO HUGO GROCIO. Línea de investigación Sistemas Normativos y Pluralismo Jurídico.

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